Meditações na Semana Santa através da arte e da iconografia: Segunda-feira Santa

Na cronologia dos relatos da última semana de Jesus temos, após a entrada em Jerusalém, sua atenta observação a tudo que acontecia em torno do Templo. Certamente muita agitação em torno das peregrinações para a celebração da Páscoa no centro nervoso da religião. Ele retorna com seus discípulos para Betânea e, no dia seguinte, retorna a Jerusalém. Dois episódios são relatados: A maldição da figueira e a expulsão dos mercadores do Templo. No primeiro, Jesus possivelmente apontava para o descontentamento com um sistema religioso que estava estéril e que enganava a muitos por uma aparente folhagem. No segundo, Jesus revela a sua indignação contra a mercantilização da religião, desenvolvida com a completa omissão de quem devia zelar por ela.



Pintura de Ganesh Shegoy


Giandomenico Tiepolo (c. 1750)



"E, vendo de longe uma figueira que tinha folhas, foi ver se nela acharia alguma coisa; e, chegando a ela, não achou senão folhas, porque não era tempo de figos.
E Jesus, falando, disse à figueira: Nunca mais coma alguém fruto de ti. E os seus discípulos ouviram isto.
E vieram a Jerusalém; e Jesus, entrando no templo, começou a expulsar os que vendiam e compravam no templo; e derrubou as mesas dos cambiadores e as cadeiras dos que vendiam pombas.
E não consentia que alguém levasse algum vaso pelo templo.
E os ensinava, dizendo: Não está escrito: A minha casa será chamada, por todas as nações, casa de oração? Mas vós a tendes feito covil de ladrões" Mc 11,13-17

Meditação

O que a leitura e as imagens evocam em você? Observe as expressões das pessoas e de Jesus. Medite sobre as cenas durante algum tempo.

Oração

Concede, nós te rogamos ó Deus que nós, que celebramos com reverência a festa pascal, tenhamos dignidade para alcançar as sempiternas alegrias; mediante Jesus Cristo, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém. LOC pg. 440






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